Quando se quer fazer uma tatuagem levamos com aquele briefing já imposto na sociedade de 'olha que é uma coisa para a vida', 'olha que as tatuagens não são aceites em todos os empregos', 'olha que tem que ser um sítio de segurança', e por aí fora. Posto isto, pomos logo de parte coisas como nomes de namorados, nomes de ídolos vivos - desculpa, miúda com não-sei-quantas tatuagens a dizer Justin Bieber -, símbolos de clubes desportivos e coisas do género - eu não percebo muito de futebol, mas já deu para perceber que, como isto anda, o melhor é deixar os clubismos de parte - e até poderia acrescentar nomes de familiares, pelo menos vivos - porque já sabemos como as coisas são e as pessoas andam loucas - . O que nos resta? Golfinhos, borboletas e símbolos do zodíaco? Tatuagens a dizer 'eu sou rebelde' e coisas do género? Não, vamos lá ter calminha!
Quando uma pessoa quer fazer uma tatuagem e não sabe bem o que fazer, tem por hábito falar disso com toda a gente que se cruza no caminho. Eles ouvem as nossas ideias meias abstratas, nós ouvimos as ideias deles que mudam as nossas - ou não -. Quando já temos uma ideia bem definida, tendo em conta que não é uma coisa de que nos possamos arrepender, tendo em conta que é num sítio que se pode esconder e tendo em conta que é para a vida, o melhor é não pensar muito mais sobre o assunto.
Vou vos contar o meu caso: queria uma tatuagem, sabia o sítio que queria e tinha uma ideia do que fazer. Queria uma frase que me diz algo. Queria nas costas, ao longo da coluna. Depois de fazer vários desenhos e ter uma ideia do conceito da tatuagem, achei que a frase era muito longa. Para primeira tatuagem, era muito grande. Até porque eu não sabia se doía ou não - 'NA COLUNA? Mas isso deve doer tanto, é mesmo em cima do osso...' Pois! - e tenho uma mãe que tem uma tatuagem inacabada no tornozelo que fez há anos e não conseguiu suportar a dor até ao final. Ou seja, tinha todos os contras. Por isso, achei por bem reduzir a frase a palavras-chave. Ficava mais pequenina, a ideia estava lá, estava tudo certinho... Marquei a tatuagem assim sem me aperceber que o estava a fazer.
Na véspera, tive um jantar de aniversário com grande parte da família e resolvi partilhar a minha ideia. MEU DEUS! Fiquei com vontade de desmarcar e pensar nisso durante pelo menos mais um ano. Não é que choveram piadinhas sobre a minha escolha de palavras e insinuações do foro +18 anos? Mudei tudo. Quero dizer, tudo não, apenas resolvi fazer a frase toda, ficar com uma tatuagem bem maior do que estava à espera e suportar a dor de uma coluna toda tatuada.
Resultado: foi o melhor que fiz. A frase toda fez com que o conceito da minha tatuagem ficasse bem mais eficaz e, na verdade, não doeu NADA! Nadinha, nem uma dorzinha... Apenas a sensação que me estavam a cravar com um lápis de carvão nas costas... Fiquei toda contente com o resultado e ficou tudo feliz. Nada de coisas pornográficas escritas nas costas, nem de dor, e toda a gente gostou...
Querem imagens? Eu também queria, mas ainda não tirei uma fotografia de jeito! Só posso adiantar que a frase está escrita no final do blog, desde sempre... E agora nas minhas costas!
Quando uma pessoa quer fazer uma tatuagem e não sabe bem o que fazer, tem por hábito falar disso com toda a gente que se cruza no caminho. Eles ouvem as nossas ideias meias abstratas, nós ouvimos as ideias deles que mudam as nossas - ou não -. Quando já temos uma ideia bem definida, tendo em conta que não é uma coisa de que nos possamos arrepender, tendo em conta que é num sítio que se pode esconder e tendo em conta que é para a vida, o melhor é não pensar muito mais sobre o assunto.
Vou vos contar o meu caso: queria uma tatuagem, sabia o sítio que queria e tinha uma ideia do que fazer. Queria uma frase que me diz algo. Queria nas costas, ao longo da coluna. Depois de fazer vários desenhos e ter uma ideia do conceito da tatuagem, achei que a frase era muito longa. Para primeira tatuagem, era muito grande. Até porque eu não sabia se doía ou não - 'NA COLUNA? Mas isso deve doer tanto, é mesmo em cima do osso...' Pois! - e tenho uma mãe que tem uma tatuagem inacabada no tornozelo que fez há anos e não conseguiu suportar a dor até ao final. Ou seja, tinha todos os contras. Por isso, achei por bem reduzir a frase a palavras-chave. Ficava mais pequenina, a ideia estava lá, estava tudo certinho... Marquei a tatuagem assim sem me aperceber que o estava a fazer.
Na véspera, tive um jantar de aniversário com grande parte da família e resolvi partilhar a minha ideia. MEU DEUS! Fiquei com vontade de desmarcar e pensar nisso durante pelo menos mais um ano. Não é que choveram piadinhas sobre a minha escolha de palavras e insinuações do foro +18 anos? Mudei tudo. Quero dizer, tudo não, apenas resolvi fazer a frase toda, ficar com uma tatuagem bem maior do que estava à espera e suportar a dor de uma coluna toda tatuada.
Resultado: foi o melhor que fiz. A frase toda fez com que o conceito da minha tatuagem ficasse bem mais eficaz e, na verdade, não doeu NADA! Nadinha, nem uma dorzinha... Apenas a sensação que me estavam a cravar com um lápis de carvão nas costas... Fiquei toda contente com o resultado e ficou tudo feliz. Nada de coisas pornográficas escritas nas costas, nem de dor, e toda a gente gostou...
Querem imagens? Eu também queria, mas ainda não tirei uma fotografia de jeito! Só posso adiantar que a frase está escrita no final do blog, desde sempre... E agora nas minhas costas!
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