Queria ir ao Porto ao aniversário do Zé e aproveitar para pôr a conversa em dia e matar saudades de todas capelinhas mas tinha um dilema: queria ir comodamente no meu carrinho. Pontos a favor: não ter horários a cumprir; não ter que pedir a ninguém para me ir buscar/levar ao comboio; podia ir para onde quisesse no Porto; podia sair de lá às horas que bem me apetecesse. Pontos contra: o dinheiro que ia gastar com a viagem (gasóleo e portagens) sem dividir despesas com ninguém, uma vez que ia sozinha; o facto do carro ainda não estar a 100% (falta mudar uma peça para ficar - espero eu - óptimo) e correr o risco de ficar no meio da A1, sozinha e abandonada; ter que conduzir a eternidade da A1 sem companhia. Alternativas: ir de comboio, gastar menos, pedir a alguém que me fosse buscar, cumprir horários e ter que me virar no Porto para conseguir ver toda a gente. Lá percebi que a hipótese mais decente seria ir de comboio e, apesar de passar aquela seca da viagem e ter que respeitar horários, iria gastar muito menos. Já tinha pensado em tudo: deixava o carro perto da estação do Oriente, apanhava o comboio e depois iam-me buscar à estação de Campanhã. Aproveitava e ainda almoçava com o meu namorado antes de seguir viagem. Tinha tudo esquematizado na minha cabeça. Não havia nada que pudesse falhar.
Lá fui eu, de 'manhã', a caminho do Parque das Nações para o almoço e com o Porto na mira. Estava tudo a correr bem. Depois de tanto dilema tinha decidido que se realmente queria ir ao Porto tinha que o fazer desta forma e estava contente com a minha decisão. O que é que poderia correr mal? Nada. Não podia acontecer nada. Pelo menos pensava eu.
Estou eu na A5 a passar na portagem quando, como já é habitual, tiro o cartão da carteira e dou-o ao senhor da portagem para pagar. Ao que ele me diz "o cartão não dá". Ainda pensei 'estranho, ainda ontem deu. Deve ser um problema da máquina'. Mas não. O senhor lá me disse "acabou a validade". Ainda fui confirmar mas claro: 1 de Março e eu a tentar usar um cartão com validade até Fevereiro de 2013. Ponto da situação: nem viagem ao Porto, nem dinheiro. E pelo meio ainda tinha que cravar o almoço ao meu namorado. Bonito, não acham?
E é aqui que eu coloco a questão: e ninguém me avisa? Não é suposto eu receber um aviso via e-mail, carta, qualquer coisa? Ou tenho de ser eu a vigiar isso? Não fazia ideia da resposta. Perguntei a duas pessoas que me responderam da mesma forma: 'deves ter recebido o novo cartão em casa'. Ah, pois, talvez seja isso. Talvez tenha recebido e não tenha dado por isso. Mas não dei por isso porquê? Porque mudei de casa há menos de um ano e a correspondência ainda vai para a casa antiga, ou seja, só a recebo no final do mês. Mas já tinha passado o final do mês. Pensei: 'ainda nada está perdido. Vou a casa e devo ter lá o cartão e assim já posso seguir para o Porto mas desta vez no meu carro, que já não conseguia decidir outra vez em ir de comboio.
Cheguei a casa e nada. Muito correio, mas a única carta dirigida a mim era da Sephora. E nem informação interessante tinha. Opção: cravar dinheiro à Baiuka. Problema: a Baiuka já tinha dito que não queria ficar sozinha em casa sem mim (que querida) e tinha, no dia anterior, feito a nossa inscrição no ginásio, tudo por conta dela (sim, ESTAMOS INSCRITAS!). Não tive coragem para nada. Só me restou ficar com o rabinho no sofá a pensar que deveria já estar em viagem para chegar a tempo do jantar de aniversário.
Ficou adiado. Mas com uma promessa (ou pelo menos um desejo): para a semana tenho boleia para o Porto e não tenho que gastar mais nada. Do mal o menos.
Lá fui eu, de 'manhã', a caminho do Parque das Nações para o almoço e com o Porto na mira. Estava tudo a correr bem. Depois de tanto dilema tinha decidido que se realmente queria ir ao Porto tinha que o fazer desta forma e estava contente com a minha decisão. O que é que poderia correr mal? Nada. Não podia acontecer nada. Pelo menos pensava eu.
Estou eu na A5 a passar na portagem quando, como já é habitual, tiro o cartão da carteira e dou-o ao senhor da portagem para pagar. Ao que ele me diz "o cartão não dá". Ainda pensei 'estranho, ainda ontem deu. Deve ser um problema da máquina'. Mas não. O senhor lá me disse "acabou a validade". Ainda fui confirmar mas claro: 1 de Março e eu a tentar usar um cartão com validade até Fevereiro de 2013. Ponto da situação: nem viagem ao Porto, nem dinheiro. E pelo meio ainda tinha que cravar o almoço ao meu namorado. Bonito, não acham?
E é aqui que eu coloco a questão: e ninguém me avisa? Não é suposto eu receber um aviso via e-mail, carta, qualquer coisa? Ou tenho de ser eu a vigiar isso? Não fazia ideia da resposta. Perguntei a duas pessoas que me responderam da mesma forma: 'deves ter recebido o novo cartão em casa'. Ah, pois, talvez seja isso. Talvez tenha recebido e não tenha dado por isso. Mas não dei por isso porquê? Porque mudei de casa há menos de um ano e a correspondência ainda vai para a casa antiga, ou seja, só a recebo no final do mês. Mas já tinha passado o final do mês. Pensei: 'ainda nada está perdido. Vou a casa e devo ter lá o cartão e assim já posso seguir para o Porto mas desta vez no meu carro, que já não conseguia decidir outra vez em ir de comboio.
Cheguei a casa e nada. Muito correio, mas a única carta dirigida a mim era da Sephora. E nem informação interessante tinha. Opção: cravar dinheiro à Baiuka. Problema: a Baiuka já tinha dito que não queria ficar sozinha em casa sem mim (que querida) e tinha, no dia anterior, feito a nossa inscrição no ginásio, tudo por conta dela (sim, ESTAMOS INSCRITAS!). Não tive coragem para nada. Só me restou ficar com o rabinho no sofá a pensar que deveria já estar em viagem para chegar a tempo do jantar de aniversário.
Ficou adiado. Mas com uma promessa (ou pelo menos um desejo): para a semana tenho boleia para o Porto e não tenho que gastar mais nada. Do mal o menos.
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Não se esqueçam que o passatempo termina já hoje, as 18 horas. Ainda têm um tempinho para participar!
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